quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Esquissos de uma vida...

Uma vida paralela a uma estrada longa,
A mente é fraca, e pouco pensa nesta sociedade.
Pintam telas sobre o azul esquecido do mar.
Pintam telas de mentiras onde a única verdade que existe,
É a simples razão, do nada.
Esquissos esquecidos de um mundo perfeito,
Sem paradoxo, ao mais puro ser,
Sem paradoxo, á mais pura realeza do ser;
Porque para ser o que somos nada temos que fazer,
Basta-nos apenas, ser,
E ser o que somos nem sempre é fácil.

Olho pela janela do meu quarto, fria e crua
Como a vida é vista aos olhos de muitos.
Mas aquece com a minha respiração,
E torna a janela quente e molhada.
Torna a janela escorregadia e enublada
Como toda a minha vida.

Por mais que escreva nesta simples e traumática prosa.
Nunca conseguiria fazer rimar o mais pequeno verso.
Não conseguiria por a rimar as palavras que se encontram no fim de cada estrofe,
Pois o conteúdo, é mais que o fim
(E se rimarmos no meio? Quem quer saber do fim?)
(E se vivermos bem? Quem quer saber da nossa morte?)
Seremos lembrados pelo conteúdo e pelo desenvolvimento,
Não pelo fim e pelo alento;
Que fiz ao conseguir por a rimar,
A primeira letra da minha vida,
E a melhor sensação do mundo…Amar!


Tiago Mindrico

2 comentários:

Raquel disse...

continua que iras chegar ao teu objecrivo(A.C.)
adorei mesmo

Vanessa Oliveira disse...

Gostei..tens mesmo jeito pra isto rapaz..escreve masé uns quantos livros e manda-os pra uma editora!